America, a resentful fat lady
Meus leitores, via de regra muito bem informados em matéria de putaria, estarão acompanhando em detalhes as tribulações do agora ex-Governador de Nova York, um tal Eliot Spitzer, forçado a renunciar depois que se descobriu que era habitué de putas. Instado pela imprensa nacional e internacional a pronunciar-me sobre o assunto (acaba de sair daqui a Cristiane Pelajo, caminhando com certa dificuldade), dou a seguir minha contribuição a este vasto e fascinante debate. Duas cousas chamam-me a atenção nessa patacoada toda:
(1) Que o freqüentar “primas” seja motivo bastante para impeachment, na democracia norte-americana. Posto diante de um homem feliz com a quota de bucetas que lhe tocou perfurar em sua passagem por este vale de lágrimas, o eleitorado americano reage como mulher merda. A América é uma gorda ressentida.
Com padrões morais assim draconianos, eu não gosto nem de imaginar que tormentos a cultura política ianque reservaria, por exemplo, a um Itamar Franco, aquele estadista, que se deixara esfregar os cornos, publicamente, por uma xavasca das mais hirsutas. Deviam mandá-lo direto para Guantánamo. Ou para o Tribunal de Nurembergue.
(2) Que o sr. Spitzer tenha a castimônia de despender US$ 4.500 (quatro mil e quinhentos dólares estadounidenses) numa única prostivagaranha, por chupabilíssima que seja. Não conheço os preços que se praticam no mercado americano, mas tenho para mim que, com essa pequena fortuna, o mandatário nova-iorquino poderia perfeitamente fazer-se comprazer por cinco ou seis vagabundas de razoável qualidade (por “razoável qualidade” entenda-se: não necessariamente do nível da que o Woody Allen solicita em Desconstruindo Harry). Afinal de contas, o que é que uma puta pode fazer por US$ 4.500 que outras cinco não façam melhor, e juntas, por US$ 900 cada uma (táxi incluído)?
Moía-se-lhe a caralha ao Governador, à força de chaves-de-buceta aplicadas por uma equipe de profissionais qualificadas, e o prócer se desligaria de suas funções ainda com um sorriso nos cornos, para emputecimento das gordas que dão o tom do debate público americano.
Espero, com estas contribuições, haver ajudado a re-situar o debate sobre o tema nos meios de comunicação nacionais.
(1) Que o freqüentar “primas” seja motivo bastante para impeachment, na democracia norte-americana. Posto diante de um homem feliz com a quota de bucetas que lhe tocou perfurar em sua passagem por este vale de lágrimas, o eleitorado americano reage como mulher merda. A América é uma gorda ressentida.
Com padrões morais assim draconianos, eu não gosto nem de imaginar que tormentos a cultura política ianque reservaria, por exemplo, a um Itamar Franco, aquele estadista, que se deixara esfregar os cornos, publicamente, por uma xavasca das mais hirsutas. Deviam mandá-lo direto para Guantánamo. Ou para o Tribunal de Nurembergue.
(2) Que o sr. Spitzer tenha a castimônia de despender US$ 4.500 (quatro mil e quinhentos dólares estadounidenses) numa única prostivagaranha, por chupabilíssima que seja. Não conheço os preços que se praticam no mercado americano, mas tenho para mim que, com essa pequena fortuna, o mandatário nova-iorquino poderia perfeitamente fazer-se comprazer por cinco ou seis vagabundas de razoável qualidade (por “razoável qualidade” entenda-se: não necessariamente do nível da que o Woody Allen solicita em Desconstruindo Harry). Afinal de contas, o que é que uma puta pode fazer por US$ 4.500 que outras cinco não façam melhor, e juntas, por US$ 900 cada uma (táxi incluído)?
Moía-se-lhe a caralha ao Governador, à força de chaves-de-buceta aplicadas por uma equipe de profissionais qualificadas, e o prócer se desligaria de suas funções ainda com um sorriso nos cornos, para emputecimento das gordas que dão o tom do debate público americano.
Espero, com estas contribuições, haver ajudado a re-situar o debate sobre o tema nos meios de comunicação nacionais.