OLAVO PASCUCCI

O pensamento vivo, hirto e pulsante do engenheiro Olavo Pascucci.

20 julho 2005

The L Word

Após ser expulso de praticamente todas as comunidades lésbicas lusófonas do Orkut, ando freqüentando o fórum dedicado ao seriado fancho The L Word. Encontrei, em meio às freqüentadoras da referida comunidade, um público ansioso por duas cousas que posso proporcionar-lhes de bom grado: uma caralha hirta e cheia de veias e minhas considerações habituais sobre o lesbianismo homossexual feminino.

Pois bem: neste tópico, as moçoilas discutiam livremente sobre o episódio-piloto da série, levado ao ar pelo Warner Channel no dia 10 de julho corrente. Reclamavam que o canal cortou diversas cenas de sexo e tratou de suavizar a linguagem das personagens, como os senhores poderão constatar pela leitura dos palpites das moçoilas.

Como o tema sacanagem me interessa um pouco, resolvi discorrer sobre o assunto no seguinte post:



Meninas:

Pelo teor dos comentários -- todas vociferando contra a filhadaputa da Warner, que cortou as cenas de sacanagem e insiste em não traduzir “cunt” por “xavasca” --, fico com a impressão de que The L Word original seria um sucedâneo muito mais eficaz para minhas punhetas televisivas do que as partidas de tênis da Sharapova -- que, como é sabido, geme com uma raquete na mão como se tivera uma caralha hirta e fumegante enterrada na prexeca.

A confiar nas informações fornecidas pela chupabilíssima Dani Renée, abundam na série palavras como “bush” e “asshole” – “pentelhama hirsuta” e “olho do cu”, em tradução livre nossa. O que me leva a crer que a temática do programa gira em torno dos dois aprazíveis orifícios femininos e regiões circunvizinhas (donde a menção à hirsuta pentelhama que, suponho, circunda a xavasca e brota das bordas dos lortos das protagonistas).

Resumindo: perdi, ontem, uma grande oportunidade para uma punheta caprichada. Teria sido muito melhor escalavrar a chapeleta para as fanchonices das vagabundas do L Word do que fazê-lo, pela oitava vez em uma semana, para a cena de O nome da rosa em que aparece o cu da Valentina Vargas. Pelo menos eu esganaria o malandro na certeza de fazê-lo em sintonia com as senhoritas, que negarão o quanto puderem, mas obviamente só assistem a The L Word para buscar inspiração enquanto dedilham o grelo e introduzem consolos de plástico azul com a cabeça roxa em suas xavascas em desuso.

6 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Haha Muito bom. Legal seus textos não ficarem restritos apenas ao universo do orkut. Existe a possibilidade de, daqui a alguns anos, sair um livro reunindo os seus melhores textos?

02:23  
Blogger Olavo Pascucci said...

Meu nego:

Num país onde a prostituta da Maria Mariana publica suas Confissões de Adolescente, onde Carlos Heitor Cony ganha aposentadoria de Ministro do STF para escrever as merdas que escreve, onde Paulo Coelho é membro da Academia... quem sabe? Não é impossível.

Abraço,

Pascucci

09:46  
Blogger Unknown said...

Eu digo e repito: Olavo Pascucci é a nova crônica brasileira. Objetividade, idéias claras, posicionamento em assuntos polêmicos e tenacidade, além de um linguajar claro e educado. Isso faz um cronista, o resto - como dizia Claudio Abramo - é armazém de secos e molhados.

15:05  
Anonymous Anônimo said...

Faço minhas as palavras do Gustavo. Olavo Pascucci merece um espaço maior na mediocridade que assola a nossa mídia.

E como percebi que o caro cronista é um conhecedor da arte nobre dos filmes pornôs, tenho certeza que gostará deste site: http://badtrip.com.br/pornologia/

00:12  
Anonymous Anônimo said...

Você deve ter uma mulher muito gostosa, que tal publicar umas fotinhas dela mostrando o cu recem arrombado por uma grande pica negra, faria o maior sucesso.

agradeço antecipadamente.

08:28  
Anonymous Anônimo said...

Meu Deus por isso que o mundo ta assim, por conta de gente IDIOTA E BURRA como vc! Acha que falar bunito muda o fato de vc ser um preconceituoso filho da puta?
Vc deve bem é fica comprando a G magazine pra bater punheta vendo pinto de homem musculoso hahaha viado inrrustido do caralho!

00:32  

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