Como era gostoso meu grelo -- ou “errar é muçulmano”
Uma buceta sem um clitóris há de ser uma coisa tão frustrante quanto um Mercedes-Benz sem o correspondente emblema de três pontas no capô. Fode-se com proveito, mas o usuário sente que está faltando alguma coisa, por simbólica que seja, para considerar a experiência plenamente satisfatória.
Essa reflexão ocorreu-me ontem enquanto assistia a um documentário sobre a mutilação genital de mulheres muçulmanas no norte da África. Ao tomar conhecimento de semelhante atrocidade, pensava cá com os meus botões em que talvez fosse proveitoso eu passar a freqüentar a porta de mesquitas, recepções em embaixadas árabes e o edifício-sede do Grupo Habib's à espera de uma eventual Mercedes desavisada (seja ela de propriedade dum xeique do petróleo ou do Paulo Maluf). Ao menor descuido do chofer, eu mutilaria o carro do filho da puta assim como seu povo faz com as xavascas de suas mulheres indefesas.
Mas temo que esse ato isolado de vandalismo não ilustre plenamente o meu emputecimento com uma civilização capaz de mergulhar em tão bárbara regressão. Houve tempos em que a turcada lá sabia qual era a serventia duma prexecaa. Comprova-o o próprio livro sagrado deles, o Alcorão. Está lá, na surata 56 (O Inevitável), que os que se salvarem do Juízo Final “estarão sobre leitos incrustados de pedras preciosas” e serão servidos “por jovens donzelas de frescores imortais com taças, jarras e ânforas cheias de néctares”, “em companhia de huris de cândidos olhares” e -- mais -- “sabei que criamos para eles uma nova espécie de criaturas, e as fizemos virgens“.
Se não me engano nas contas, o bem-aventurado turco de turbante que entrar nesse paraíso terá três espécies de mulheres para satisfazer seus desejos: as tais jovens donzelas de frescores imortais, as tais huris (virgens celestiais, segundo o Aurélio) de cândidos olhares e, suprema delícia, uma nova espécie de criaturas, igualmente virgens.
Se são todas virgens, é lícito supor que vêm com as xavascas completas, do acessório mais raro (o cabaço) ao mais usual (o grelo).
O que me emputece é saber que o mesmo povo que foi capaz de imaginar coisas assim hoje se compraz em cortar fora os grelos de suas mulheres e, não satisfeito, ainda as cobre dos pés à cabeça, para não comprometerem a castidade dos homens.
O que terá acontecido com o pessoal do turbante, de lá para cá? Um acadêmico inglês homossexual (passe a dupla redundância) tentou deslindar a questão num livrinho chamado What went wrong, mas, como é inglês, não passa nem perto do assunto que interessa -- a buceta -- e perde seu tempo em estéreis considerações econômicas, sociais e jurídicas.
Eu cá não me aventuro a buscar uma explicação para a decadência. Limito-me humildemente a pensar nesses alegres rapazes da Al Qaeda que passam seus dias entre a pederastia passiva e os atentados a bomba em estações de metrô. Fico imaginando o que os leva a escolha semelhante.
E penso no que deve ter sido a adolescência desses bons moços. A pergunta que faço ao sodomita leitor é a seguinte: em que eles pensavam, esses bons muçulmanos, nos seus doze, treze, quatorze anos, enquanto escalavravam as semíticas chapeletas em suas punhetas cotidianas? Ao terem sido privados, ao longo de sua adolescência, da visão de um princípio de canaleta feminina que se insinua acima de uma nesga de calcinha de algodão, que por sua vez escapa para fora de uma calça jeans dois números abaixo do necessário; ao não conhecerem a visão da pentelhama rebelde que foge às diminutas dimensões dum biquíni indecente numa praia qualquer; ao ignorarem a visão da penugem escassa que aponta do umbigo feminino para a xavasca, como que a indicar o caminho... ao conhecer as mulheres apenas como esses seres envoltos em metros e metros de pano -- em que pensa um garoto árabe enquanto toca sua punheta? “Ai, que divino esse tecido de musselina estampada com babados rendilhados”?
Quando crescer, um garoto assim está fadado a dar a bunda ou a colocar bombas em estações de metrô. Muito provavelmente as duas coisas.
Essa reflexão ocorreu-me ontem enquanto assistia a um documentário sobre a mutilação genital de mulheres muçulmanas no norte da África. Ao tomar conhecimento de semelhante atrocidade, pensava cá com os meus botões em que talvez fosse proveitoso eu passar a freqüentar a porta de mesquitas, recepções em embaixadas árabes e o edifício-sede do Grupo Habib's à espera de uma eventual Mercedes desavisada (seja ela de propriedade dum xeique do petróleo ou do Paulo Maluf). Ao menor descuido do chofer, eu mutilaria o carro do filho da puta assim como seu povo faz com as xavascas de suas mulheres indefesas.
Mas temo que esse ato isolado de vandalismo não ilustre plenamente o meu emputecimento com uma civilização capaz de mergulhar em tão bárbara regressão. Houve tempos em que a turcada lá sabia qual era a serventia duma prexecaa. Comprova-o o próprio livro sagrado deles, o Alcorão. Está lá, na surata 56 (O Inevitável), que os que se salvarem do Juízo Final “estarão sobre leitos incrustados de pedras preciosas” e serão servidos “por jovens donzelas de frescores imortais com taças, jarras e ânforas cheias de néctares”, “em companhia de huris de cândidos olhares” e -- mais -- “sabei que criamos para eles uma nova espécie de criaturas, e as fizemos virgens“.
Se não me engano nas contas, o bem-aventurado turco de turbante que entrar nesse paraíso terá três espécies de mulheres para satisfazer seus desejos: as tais jovens donzelas de frescores imortais, as tais huris (virgens celestiais, segundo o Aurélio) de cândidos olhares e, suprema delícia, uma nova espécie de criaturas, igualmente virgens.
Se são todas virgens, é lícito supor que vêm com as xavascas completas, do acessório mais raro (o cabaço) ao mais usual (o grelo).
O que me emputece é saber que o mesmo povo que foi capaz de imaginar coisas assim hoje se compraz em cortar fora os grelos de suas mulheres e, não satisfeito, ainda as cobre dos pés à cabeça, para não comprometerem a castidade dos homens.
O que terá acontecido com o pessoal do turbante, de lá para cá? Um acadêmico inglês homossexual (passe a dupla redundância) tentou deslindar a questão num livrinho chamado What went wrong, mas, como é inglês, não passa nem perto do assunto que interessa -- a buceta -- e perde seu tempo em estéreis considerações econômicas, sociais e jurídicas.
Eu cá não me aventuro a buscar uma explicação para a decadência. Limito-me humildemente a pensar nesses alegres rapazes da Al Qaeda que passam seus dias entre a pederastia passiva e os atentados a bomba em estações de metrô. Fico imaginando o que os leva a escolha semelhante.
E penso no que deve ter sido a adolescência desses bons moços. A pergunta que faço ao sodomita leitor é a seguinte: em que eles pensavam, esses bons muçulmanos, nos seus doze, treze, quatorze anos, enquanto escalavravam as semíticas chapeletas em suas punhetas cotidianas? Ao terem sido privados, ao longo de sua adolescência, da visão de um princípio de canaleta feminina que se insinua acima de uma nesga de calcinha de algodão, que por sua vez escapa para fora de uma calça jeans dois números abaixo do necessário; ao não conhecerem a visão da pentelhama rebelde que foge às diminutas dimensões dum biquíni indecente numa praia qualquer; ao ignorarem a visão da penugem escassa que aponta do umbigo feminino para a xavasca, como que a indicar o caminho... ao conhecer as mulheres apenas como esses seres envoltos em metros e metros de pano -- em que pensa um garoto árabe enquanto toca sua punheta? “Ai, que divino esse tecido de musselina estampada com babados rendilhados”?
Quando crescer, um garoto assim está fadado a dar a bunda ou a colocar bombas em estações de metrô. Muito provavelmente as duas coisas.
7 Comments:
Bravo...concordo com cada palavra. Olavo, seus escritos são muito bons. abraços
Procede o paralelo entre a buceta sem grelo e a Mercedes sem o símbolo. Parece realmente faltar algo.
Por via das dúvidas, ando a querer comer uma buceta sem grelo. Para ver como se comporta.
Sr. Olavo. ao ler seu post me ocorreu o seguinte questionamento: não seria o hábito de orar virado para Meca, uma referência a um antigo ritual sodomita? Temos que concordar que orar naquela posição é um tanto quanto estranho. Espero suas considerações sobre isso. Até mais.
Pelas barbas do profeta! Você acaba de soerguer toda a ira do mundo árabe.Por muito menos, Salman rushudie e o cartunista dinamarquês sofreram perseguições.
O presidente do Irã está analisando teus escritos. Desde já... 1 milhão pela tua cabeça.
putaria a parte meu caralho ficou duro só de saber que uma buceta pode causar tanto horror...
escondendo aquilo que na verdade sempre encobriu a adversidade ; o pudor de não ser livre...e freud tinha razão...
g^nios aparecem ...basta aplaudirmos suas merdas. mais vale uma punheta que mão faltando um dedo...
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