PATRÍCIA POETA: UMA REGRESSÃO PROUSTIANA À NOVA REPÚBLICA
Entendo e compartilho o entusiasmo de certos círculos onanistas com a presença da srta. Patrícia Poeta no Jornal Nacional. Como se sabe, desde que minha senhora cortou minha assinatura do Sexy Hot, minhas melhores homenagens televisivas têm sido dedicadas a jornalistas de tailleur como a própria, a mocinha do Globo Esporte e a srta. Cristiane Pelajo.
Mas colho esta oportunidade para manifestar uma decepção longeva e renitente minha contra uma omissão histórica da abertura política no Brasil. Refiro-me, evidentemente, à inexplicável ausência da srª. Marcia Peltier nas páginas da Playboy, nos anos 80.
Numa época em que o exibir xavascas de celebridades tinha um sentido libertário, não se explica o termos sido privados da visão da fulva penugem da vulva (atenção, literatas fodecas, à assonância) da srª. Peltier. Mais que pelas punhetas que não toquei, o gesto se justificaria plenamente pelo alcance simbólico dessa comunhão entre a sacanagem e os graves assuntos da Nova República, que nos eram trazidos cotidianamente pela boca (que eu imaginava de veludo) da apresentadora do Jornal da Manchete.
Essa corja nunca teve a menor sensibilidade política.
8 Comments:
Caro Pacucci,
Folgo em poder novamente ler seus briosos comentários anano-fenomenológicos. Embora a Playboy tenha cometido a falha imperdoável com a musa Peltier, informo haver ao menos um alento aos onanistas mais empedernidos. Na contracapa de um livro de poemas assinado por ela (infelizmente não me recordo o nome da publicação) há uma inspiradora foto da mesma no auge dos 20 e poucos anos trajando um tomara que caia preto e lançando um olhar languido e convidativo. O Google Images falha em exibir tal imagem. No mais, anseio por seus comentários sobre a vulva depilada da srta. Babara Evans, quiçá acompanhados de uma análise da dinastia Evans no mundo da putaria.
Grande mestre Olavo, é quase com lágrimas nos olhos que este fã de vossas análises fenomenológicas da complexa e sutil matéria da putaria.
Com efeito, é uma lembrança vívida na memória o tailleur de Márcia Peltier a alimentar sonhos e mover a combalida economia brasileira nos idos da década de 80.
Digo isto pois é insofismável o quanto a Rede Globo possuía uma legítima supremacia no Ibope naqueles idos, podendo mandar e desmandar até mesmo em presidentes. Restava às outras emissoras, destarte, refugiar-se na única qualidade televisa que o país, ainda no limiar da industrialização, poderia ter que o sr. Roberto Marinho não teria coragem de levar ao ar: a sacanagem. Assim surgiam diversões notívagas na época da reserva de mercado e antes do PornoTube como a Sexta Sex, ou mesmo putinhas como a Mariane a dar aulas de chaves de coxas para menininhas em tenra infância, enquanto seus pais e irmãos adolescentes passavam com olhares furtivos da sala de TV direto para o banheiro.
Malgrado nosso, a verdade arte da sacanagem cedeu espaço para galimatias politicamente corretas em que chamar uma mulher de gostosa é considerado misoginia (na típica reductio ad absurdum que volteia às Artes Liberais) e a derrisão sobre vizinhos que fazem Ciências Sociais, usam barbas e ouvem Restart – visto que nossa miséria intelectual sequer é capaz de entender, hoje, um arranjo de jazz.
De toda forma, além de esperar pelas considerações pascuccianas sobre a nudez pubiana de Bárbara Evans, visto tal assunto ter dado ensejo ao melhor texto de vossa autoria – e campeão em popularidade e utilidade pública.
Espero, enfim, que o grande mestre não nos prive novamente de sua sapiência nas artes do bem-foder. Já dei minha contribuição espalhando o texto pelo Twitter, lhe garantindo novos fãs e uma popularidade que pode ser conferida em tempo real pelo link que segue: http://bit.ly/19QQC7+
Cordiais e heterossexuais amplexos.
Caro Dr. Pasca,
Em que pese saber que um fenomenólogo da sua envergadura concentrar seus esforços intelectuais em putanhagens de melhor cepa do que esse reality show mequetrefe e pseudo incentivador do onanismo como o Big Brother, mais uma vez preciso recorrer à sua sabedoria para iluminar meu pensamento e livrar-me das trevas da igonorâcia.
Gostaria, caro Dr. Pasca, de instá-lo a comentar as possíveis causas que levam uma louruda vagabundérrima do mais grosso calibre como esta Fernanda Girão (auto proclamada "lésbica, barraqueira e rata de academia") a bradar aos ventos que gosta é de chupar buceta quando dispõe de todos os apetrechos para estrelar produções nas quais entube mangalhos em profusão pela xereca e orifícios circunvizinhos, além de engolir litros de esperma com um sorriso de plena satisfação.
Veja as fotos: http://bit.ly/x3e8nA
Será apenas uma estratégia promocional do programete repulsivo? Devo aceitar as coisas como são e assinar o pay per view da repugnante produção na esperança de vê-la praticar abertamente o cunilungus com a chupabilérrima Laisa?
Rogo que ilustre pensador contemporâneo da sacanagem compartilhe com seus fiéis leitores a experiência adquirida no convivío virtual com as dedilhadoras de buceta e esfregadoras de grelo reunidas em comunidades do Orkut, como as dedicadas ao programa "The L World".
Cordiais saudações,
MM
Caro Eng. Pascucci,
É com grande satisfação que vejo um novo texto seu neste humilde porém informativo blogue, que rema a força de trirremos romanos (apesar de sabidamente pederastas) contra a corrente filoperoba que assola este país e obriga até os telespectadores dessa joça de BBB -- que só ligam na Globo com alguma esperança de ver putaria saudavelmente heterossexual -- a presenciar propagandas estapafúrdias dizendo que a "homofobia é crime" antes que sequer exista lei tipificando a tal homofobia, caracterizando a bendita PLC 122/2006 como uma das primeiras leis "Exterminador do Futuro" que entram em vigor antes de aprovadas. Imagine um robô perobo vindo do futuro para prender-te por ter galhofado com a perobagem que grassa por aí! Roteiro de filme B por conta e ordem da Rede Globo.
Como diria o saudoso Alborghetti, um beijo na tua alma!
Qual é a identidade secreta de Olavo Pascucci?? Pela erudição e humor tórrido, seria Reinaldo Azevedo?
Jamais, meu caro! Acaso o amigo me viu assinalar a graça das minhas observações com um suspeitíssimo "hehehe", como faz o sr. Azevedo?
Descobri esse blog recentemente e simplesmente o devorei, sem baitolagem.
Seria muito bom ler um post falando sobre as demais musas do telejornalismo, com ênfase naquelas da Globo News.
No aguardo,
Prezado
Não foi a ausência de Marcia Peltier na Playboy que me impediu de homenagea-la dezenas de vezes nos anos 80. Assim como homenageei Leila Richers, Valéria Monteiro e até mesmo Leila Cordeiro e Belisa Ribeiro, entre outras. Prefiro buscar inspiração nos noticiários do que nos BBB's da vida.
Sucesso sempre.
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