OLAVO PASCUCCI

O pensamento vivo, hirto e pulsante do engenheiro Olavo Pascucci.

27 julho 2005

Como era gostoso meu grelo -- ou “errar é muçulmano”

Uma buceta sem um clitóris há de ser uma coisa tão frustrante quanto um Mercedes-Benz sem o correspondente emblema de três pontas no capô. Fode-se com proveito, mas o usuário sente que está faltando alguma coisa, por simbólica que seja, para considerar a experiência plenamente satisfatória.

Essa reflexão ocorreu-me ontem enquanto assistia a um documentário sobre a mutilação genital de mulheres muçulmanas no norte da África. Ao tomar conhecimento de semelhante atrocidade, pensava cá com os meus botões em que talvez fosse proveitoso eu passar a freqüentar a porta de mesquitas, recepções em embaixadas árabes e o edifício-sede do Grupo Habib's à espera de uma eventual Mercedes desavisada (seja ela de propriedade dum xeique do petróleo ou do Paulo Maluf). Ao menor descuido do chofer, eu mutilaria o carro do filho da puta assim como seu povo faz com as xavascas de suas mulheres indefesas.

Mas temo que esse ato isolado de vandalismo não ilustre plenamente o meu emputecimento com uma civilização capaz de mergulhar em tão bárbara regressão. Houve tempos em que a turcada lá sabia qual era a serventia duma prexecaa. Comprova-o o próprio livro sagrado deles, o Alcorão. Está lá, na surata 56 (O Inevitável), que os que se salvarem do Juízo Final “estarão sobre leitos incrustados de pedras preciosas” e serão servidos “por jovens donzelas de frescores imortais com taças, jarras e ânforas cheias de néctares”, “em companhia de huris de cândidos olhares” e -- mais -- “sabei que criamos para eles uma nova espécie de criaturas, e as fizemos virgens“.

Se não me engano nas contas, o bem-aventurado turco de turbante que entrar nesse paraíso terá três espécies de mulheres para satisfazer seus desejos: as tais jovens donzelas de frescores imortais, as tais huris (virgens celestiais, segundo o Aurélio) de cândidos olhares e, suprema delícia, uma nova espécie de criaturas, igualmente virgens.

Se são todas virgens, é lícito supor que vêm com as xavascas completas, do acessório mais raro (o cabaço) ao mais usual (o grelo).

O que me emputece é saber que o mesmo povo que foi capaz de imaginar coisas assim hoje se compraz em cortar fora os grelos de suas mulheres e, não satisfeito, ainda as cobre dos pés à cabeça, para não comprometerem a castidade dos homens.

O que terá acontecido com o pessoal do turbante, de lá para cá? Um acadêmico inglês homossexual (passe a dupla redundância) tentou deslindar a questão num livrinho chamado What went wrong, mas, como é inglês, não passa nem perto do assunto que interessa -- a buceta -- e perde seu tempo em estéreis considerações econômicas, sociais e jurídicas.

Eu cá não me aventuro a buscar uma explicação para a decadência. Limito-me humildemente a pensar nesses alegres rapazes da Al Qaeda que passam seus dias entre a pederastia passiva e os atentados a bomba em estações de metrô. Fico imaginando o que os leva a escolha semelhante.

E penso no que deve ter sido a adolescência desses bons moços. A pergunta que faço ao sodomita leitor é a seguinte: em que eles pensavam, esses bons muçulmanos, nos seus doze, treze, quatorze anos, enquanto escalavravam as semíticas chapeletas em suas punhetas cotidianas? Ao terem sido privados, ao longo de sua adolescência, da visão de um princípio de canaleta feminina que se insinua acima de uma nesga de calcinha de algodão, que por sua vez escapa para fora de uma calça jeans dois números abaixo do necessário; ao não conhecerem a visão da pentelhama rebelde que foge às diminutas dimensões dum biquíni indecente numa praia qualquer; ao ignorarem a visão da penugem escassa que aponta do umbigo feminino para a xavasca, como que a indicar o caminho... ao conhecer as mulheres apenas como esses seres envoltos em metros e metros de pano -- em que pensa um garoto árabe enquanto toca sua punheta? “Ai, que divino esse tecido de musselina estampada com babados rendilhados”?

Quando crescer, um garoto assim está fadado a dar a bunda ou a colocar bombas em estações de metrô. Muito provavelmente as duas coisas.

20 julho 2005

The L Word

Após ser expulso de praticamente todas as comunidades lésbicas lusófonas do Orkut, ando freqüentando o fórum dedicado ao seriado fancho The L Word. Encontrei, em meio às freqüentadoras da referida comunidade, um público ansioso por duas cousas que posso proporcionar-lhes de bom grado: uma caralha hirta e cheia de veias e minhas considerações habituais sobre o lesbianismo homossexual feminino.

Pois bem: neste tópico, as moçoilas discutiam livremente sobre o episódio-piloto da série, levado ao ar pelo Warner Channel no dia 10 de julho corrente. Reclamavam que o canal cortou diversas cenas de sexo e tratou de suavizar a linguagem das personagens, como os senhores poderão constatar pela leitura dos palpites das moçoilas.

Como o tema sacanagem me interessa um pouco, resolvi discorrer sobre o assunto no seguinte post:



Meninas:

Pelo teor dos comentários -- todas vociferando contra a filhadaputa da Warner, que cortou as cenas de sacanagem e insiste em não traduzir “cunt” por “xavasca” --, fico com a impressão de que The L Word original seria um sucedâneo muito mais eficaz para minhas punhetas televisivas do que as partidas de tênis da Sharapova -- que, como é sabido, geme com uma raquete na mão como se tivera uma caralha hirta e fumegante enterrada na prexeca.

A confiar nas informações fornecidas pela chupabilíssima Dani Renée, abundam na série palavras como “bush” e “asshole” – “pentelhama hirsuta” e “olho do cu”, em tradução livre nossa. O que me leva a crer que a temática do programa gira em torno dos dois aprazíveis orifícios femininos e regiões circunvizinhas (donde a menção à hirsuta pentelhama que, suponho, circunda a xavasca e brota das bordas dos lortos das protagonistas).

Resumindo: perdi, ontem, uma grande oportunidade para uma punheta caprichada. Teria sido muito melhor escalavrar a chapeleta para as fanchonices das vagabundas do L Word do que fazê-lo, pela oitava vez em uma semana, para a cena de O nome da rosa em que aparece o cu da Valentina Vargas. Pelo menos eu esganaria o malandro na certeza de fazê-lo em sintonia com as senhoritas, que negarão o quanto puderem, mas obviamente só assistem a The L Word para buscar inspiração enquanto dedilham o grelo e introduzem consolos de plástico azul com a cabeça roxa em suas xavascas em desuso.

Os gemidos da Sharapova

Desde que minha senhora cortou minha assinatura do canal Sexy Hot, tenho buscado diversificar as fontes de inspiração para minhas punhetas em frente à televisão.

Entre parênteses, suspeito que o motivo que levou minha amabilíssima esposa a bloquear meu acesso ao tradicional canal de sacanagem não sejam os alegados ciúmes da Vivian Mello, da Sylvia Saint e de outras vagabundas que eu me comprazia em ver levando uma -- às vezes mais -- trosoba hirta e cheia de veias na xavasca e noutros orifícios circunvizinhos. Desconfio que o motivo real seja a dificuldade em contratar empregadas que aceitem de bom grado limpar diariamente as manchas de esperma no sofá, no tapete e sobretudo na mesinha de centro, que é de vidro. Como nesta casa tem abundado uma criadagem excepcionalmente feia, essa seguidas rescisões de contratos de trabalho nunca me preocuparam sobremaneira.

De modo que, sem poder assistir às seguidas reprises da série Sodomania, tenho passado longas horas assistindo a tudo quanto é esporte feminino. Já falei, alhures, de minha predileção pela ginástica artística: um exercício bem feito sobre o cavalo e mesmo nas barras assimétricas permite ao telespectador atento apreciar em sua justeza os contornos dos grandes e pequenos lábios de atletas como a Catalina Ponor.

No entanto, é forçoso reconhecer que, de todos os desportos femininos, o que me distrai mesmo é o tênis. Não por qualquer consideração de ordem puramente desportiva, eis que sou da opinião de que, fora o futebol, todas as demais modalidades são praticadas preferentemente por pederastas (mesmo no futebol, há casos onde a proporção entre homens e perobos é favorável aos últimos, em agremiações como o Fluminense Football Club e, segundo consta, o Clube Atlético Paranaense).

Não, o que me diverte no tênis feminino é ouvir os gritinhos e gemidos de atletas como a Maria Sharapova, a Anna Kournikova ou a Daniela Hantuchova. Se jogam, então, contra uma das muitas tenistas fanchas do circuito -- a Amélie Mauresmo, para citar apenas uma --, a alternância entre os gemidinhos de umas e os grunhidos animalescos de outras acaba sendo um bom substituto para a sonoplastia dos filmes de sacanagem a que não tenho mais acesso.

Pois bem: toda essa diversão agora se vê ameaçada com a notícia de que o árbitro geral de Wimbledon, um pederasta chamado Alan Mills, quer proibir a Sharapova de gemer em quadra.

Difícil imaginar iniqüidade maior com o público telespectador. Fora os duzentos sodomitas em todo o mundo que assistem a partidas de tênis por apreciar o esporte, todos os demais só se submetem a tão fastidiosa troca de bolinhas para masturbar-se pensando nas Sharapovas de hoje e nas Chris Everts de ontem.

Mas a decisão do inglês homossexual (com o perdão da redundância) abre uma polêmica, que eu desejaria discutir com os senhores. É sabido que todos os tenistas em atividade no circuito da ATP são homossexuais assumidos ou disfarçados -- comprovam-no os gemidos baitolos do sr. Gustavo Kuerten, que, ao contrário da Sharapova, ninguém gosta de imaginar sendo sodomizado selvagemente, as bolas fazendo tlec-tlec-tlec contra as coxas. Nisso creio que há consenso.

Mas o que dizer dos árbitros? Que dizer desses senhores esquisitões que ficam lançando olhares lúbricos, do alto daquela cadeira de salva-vidas, para os gandulinhas de cócoras, em bermudas, as pernocas branquelas à mostra? Serão eles também todos homossexuais? Haverá alguma orientação da ATP no sentido de só permitir apitar a quem aprecie uma caralha fumegante no olho do cu? Existe obrigatoriedade de teste da farinha para árbitros do circuito? Somente aos reprovados no exame de virilidade é dado o privilégio duvidoso de interromper as trocas de raquetadas para dizer perobagens em francês, do gênero “Avantage: Monsieur Kuerten”?

Talvez o sr. Leonardo Lopes Carnelos saiba responder.

As prostitutas inconfessas da DASLU

O post que vocês vão ler a seguir foi originalmente redigido para ser publicado na comunidade da DASLU -- uma boutique paulistana freqüentada por homens pederastas e mulheres mal comidas das altas rodas.

Infelizmente, a
bourgeoisie paulistana entendeu por bem vetar o ingresso deste autor em sua comunidade, o que pouco se me dá, eis que um sujeito de sangue nobre como eu, que em meus veraneios na Côte d'Azur já comi o cu de mais de uma viscondessa nórdica, não havia mesmo de me rebaixar a freqüentar o ambiente plebeu e provinciano da DASLU.

Ainda assim, o veto a minha pessoa teria impedido meus leitores de ler minhas opiniões sobre os freqüentadores do pedantesco armarinho paulistano, não fosse o fato de eu poder expor minhas idéias a respeito em minha própria comunidade, onde eu ainda sou bem aceito.

Reproduzo, então, as considerações de que foram privados os
habitués da DASLU.


putas que não se reconhecem como tais. Não nos pedem compensações pecuniárias se lhes propomos enterrar uma caralha hirta e cheia de veia em suas xavascas em desuso, mas submetem uma eventual trepada a tantos e tão dispendiosos condicionantes -- jantares em restaurantes do gênero nouvelle cuisine, um pingente de esmeralda, um vestido comprado na DASLU -- que o namorado que queira tão-somente escalavrar a chapeleta faria melhor se deixasse a amada em casa, a lavar pratos, enquanto ele próprio não gasta mais de R$ 500,00 numa noitada com profissionais na Centaurus.

Pelo pouco que pude apreciar desta comunidade, concluo que todas as senhoras são dessas prostitutas inconfessas.

O pior: poucas valem o vestido comprado na DASLU.

Uma olhadela rápida nas fotos dos membros da comunidade me leva à seguinte conclusão: eu mesmo só gastaria mais de R$ 150,00, entre jantar, flores e motel, para comer a srta. Bruna Lima. Mas, caralhos que me fodam, a foto da srta. Bruna Lima é um desenho, não uma foto. Para isso, ponho o DVD da Branca de Neve do Walt Disney e bato uma punheta completamente gratuita para a protagonista, sem ter de me submeter a essa conversa mole de quem acha “fabuloso” o perna-de-pau Luís Fabiano ou freqüenta fóruns dedicados à cantora Pitty.

Creio que nisso estamos todos de acordo. O que me embasbaca mesmo é saber que o fórum da DASLU é freqüentado também por moçoilos púberes como o sr. Renato S., que tem a desfaçatez de confessar ao mundo incréu, em sua página pessoal, que aprecia ser enrabado selvagemente por top boys com trosobas de pelo menos 22 cm, que é ou aspira ser um metrossexual, que faz exercícios numa academia exclusivamente homossexual e -- pior de tudo -- que sua paixão mesmo são os seus “melhores grandes inacreditavelmente fantásticos AMIGOS” (sic).

É ou não é linguagem de quem espera uma trosoba fumegante no olho enrugado para daqui a no máximo trinta minutos?

E, pior, quem são esses “amigos” “grandes e inacreditavelmente fantásticos”? Será que, quando o sr. Ricardo Suk tiver uns 50 anos, apresentará esses amigos como “sobrinhos”? “Enteados”? O sr. Ricardo Suk freqüenta muito a casa de “primos”? Será esse um hábito usual entre os freqüentadores homens da DASLU?

Que o sr. Marrrzio Chavez me responda.

19 julho 2005

Resgatando a tradição

MENTEM descaradamente os que proclamam a facilidade com que hoje se come um cu feminino. A acreditar em semelhante patranha, eu mesmo já teria uma tatuagem tribal permanente na base da caralha, para disfarçar as marcas de merda que irremediavelmente decorariam minha trosoba se eu estivesse comendo a quota de cus que me corresponde.

Suspeito que os que espalham rumores tão irresponsáveis sejam "homens" a quem apetece agasalhar uma pra-te-leva com o esfíncter. Anunciam a abundância de lortos disponíveis e depois consolam os excluídos envolvendo-lhes a verga com as três pregas restantes.

MINHA SUGESTÃO para corrigir tamanha iniqüidade é simples e tem o charme do resgate da tradição.

Conclamo os futuros papais a batizar seus futuros rebentos -- ou rebentas, porque pretendo rebentar-lhes as pregas daqui a quinze anos -- com nomes como Socorro, Conceição, Filomena ou Anunciação.

É sabido que, quando a última geração de Socorros, Filomenas e Conceições tinha lá os seus quinze anos, vagabundo nenhum arrancava-lhes o cabaço sem ser na noite de núpcias. Para proteger sua virtude, liberavam o brioco para namorados, noivos e primos, e faziam-no com a mesma sem-cerimônia com que hoje as moças chupam o pau dos ficantes.

Estou falando dos anos 50, e esse fenômeno sociológico está fartamente documentado em obras científicas como as de ZÉFIRO, Carlos.

O QUE ESTOU DENUNCIANDO é um fato da maior gravidade e deveria sensibilizar as autoridades preocupadas com o bem-estar da população heterossexual masculina: nos anos 50 se comiam mais cus do que hoje, quando vivemos uma época supostamente tão liberal.

Disse NELSON RODRIGUES que, mais que nada, é o nome que determina o futuro do indivíduo ("Napoleão havia de ter um destino napoleônico", afirmou, a modo de prova). Se estiver certo o mestre, uma nova geração de Socorros, Conceições e Filomenas contribuiria tanto ou mais para a felicidade masculina do que um improvável título do Flamengo.

Os descontentes -- que sempre os há -- afirmarão, batendo o pezinho e levando o dorso da mão à cintura, que esse incremento de cus se daria às expensas da atual abundância de xavascas. Quero crer que se enganam, mas, ainda que a objeção fosse verdadeira, os saudosos da boa e velha conjunção carnal sempre encontrarão xoxotas disponíveis entre divorciadas, mal casadas e, sobretudo, entre as Renatas, Alessandras e Vanessas que restarem.

Madonna: novos horizontes

O artigo que se segue foi originalmente publicado na comunidade orkútica Madonna: fãs do Brasil, como contribuição minha à profícua discussão sobre o que ainda faltava na carreira da cantora Madonna. As referências aos demais debatedores serão acompanhadas de links a suas páginas pessoais no Orkut.

Tenho achado o debate deveras produtivo. Estou de acordo com as sugestões da Mariana e do Júlio César -- descontada, no caso deste último, toda essa estética homossexual tão ao gosto dos admiradores da Madonna (que, como é sabido, são todos perobos).

No entanto, sendo a Madonna, antes de tudo, uma puta das mais rampeiras -- bem o demonstrou com o livro Erotica e o filme Na cama com Madonna --, acho que as futuras produções dessa artista poderiam explorar mais a fundo essa vertente vagabunda da diva das perobos.

Minha sugestão concreta é um box com pelo menos três DVDs de sacanagem. Um deles exclusivamente lésbico, só para insistir nessa temática homossexual tão cara à senhora Júlio César. Poderia convidar grandes divas do cinema pornô que, assim como ela, sejam chegadas em mergulhar o rosto num hirsuto tufo de pentelhos bucetais. Penso, sobretudo, na inigualável Jeanna Fine, talvez de todas a mais indicada para submeter a sra. Ciccone a uma experiência de fist fucking (isso ficou faltando em Na cama com Madonna, acho eu). Se bem que, conhecendo a Madonna como nós conhecemos, é capaz de nem se comover com um punho cerrado em sua xavasca e pedir para a Jeanna enfiar as duas mãos e bater palmas.

O segundo DVD poderia ser dedicado a cenas de gang bang. Seria a prova definitiva de que a Madonna não é dessas vagabundas frívolas que tanta propaganda fazem de sua depravação mas que amarelam na hora de levar com uma trosoba no olho do cu. Encararia um mangalho em cada cavidade, sempre com o regulamentar facial cumshot ao final das cenas. E, como se trata da Madonna, acho que este filme específico poderia ter uma estética mais étnica: numa cena, só cucarachos de pele cor-de-cobre, só esses Pacos de Mierda que a deixam prenhe a cada um ano e meio; noutra, só crioulos com trosobas eqüinas; por fim, já que a Madonna é idolatrada também no extremo oriente, acho que poderia haver uma suruba com japoneses -- daria o toque humorístico necessário ao sucesso de qualquer obra, tal como em Procura-se Susan desesperadamente.

No terceiro DVD, Madonna poderia inovar, estrelando cenas de bestialismo com pôneis, dogues-alemães e canários-da-terra. Penso sobretudo num ménage à trois entre Madonna, a nossa Xuxa e o cachorro dela, o Txutxucão. Acho que cativaria o público infantil.

Perguntas aos perobos

Certo autor português, a propósito da pederastia que abunda lá como cá, lançou o apelo aos baitolas: “Rotos que me estão a ler, respondam, se fazem favor, caralho. Ao revelarem estas pequenas curiosidades sobre o vosso estilo de vida alternativo, estão a contribuir para que a sociedade vos compreenda melhor e não condene essas paneleirices que vocês fazem.”

É nesse mesmo espírito de tolerância e compreensão que lhes apresento as seguintes dúvidas sobre o estilo boiola de ser:

1) Vocês são viados? Se não, como devemos chamá-los? Baitolas? Boiolas? Bichonas? É importante que consensuemos a nomenclatura desde já, não?

2) Vocês apreciam ser sodomizados selvagemente por crioulos com trosobas eqüinas? Ou preferem fazer amor suavemente com perobos românticos do gênero Richard Clayderman? Nesse caso, quem come quem?

3) Já encararam uma buceta? Saíram correndo, tendo um faniquito, “tirem daqui essa coisa hor-rí-vel”?

4) Qual é o problema com a buceta? Os pêlos? Nesse caso, como é que podem, já não digo gostar, mas preferir um cu gordo, feio e peludo de outro homem a um imberbe cu feminino? Não é uma contradição?

5) Vocês dançam todas rebolativas e jogam as mãozinhas para o alto quando ouvem a Gloria Gaynor?

6) Para que é que querem casar-se se o casamento implica em o cônjuge feminino volta e meia vir com histórias de que “hoje, cu, não”? Diante da ausência de alternativas ao coito anal, como é que se faz num casamento entre perobos? O cônjuge-varão (ouço gritinhos por causa do “varão”?) sai da cama e vai ver futebol? Mas se futebol é coisa de macho... Vai ver o DVD do Quebra-Nozes? Morte em Veneza?

7) Quando vão a um banheiro público, vão mijar mesmo ou vão só dar uma olhadinha?

8) Vocês ficam especulando sobre as preferências sexuais do Reinaldo Giannechini? Do Richard Gere? Têm um primo que jura que o Marcelo Antony é perobo? Mas, se são mesmo essas pessoas maravilhosas despidas de preconceitos, por que é que só especulam sobre efebos metrossexuais? Não há, entre vocês, quem prefira imaginar coisas sobre o Jô Soares, o Boris Casoy, o Fausto Silva, o Roberto Jefferson e o Renato Machado (com aquela gravatinha, nunca se sabe)?

9) Alguém já lhes disse que aquela bandeirinha de vocês é uma coisa extremamente boiola? A propósito, e levando em conta que dar o cu é nada mais que uma preferência sexual, o que vocês achariam de os adeptos de outras práticas -- os chupadores de buceta, os praticantes do analingus, as mulheres que engolem esperma -- passarem, eles também, a se identificar com bandeirinhas? Não achariam no mínimo impróprio uma senhora ver um adesivo num carro e concluir: “lá vai um chupador de buceta”? Mas não é exatamente o que acontece com vocês?

Considerações sobre o lesbianismo homossexual feminino

Tenho um amigo que costuma dizer que, antes de ser um problema ético, o homossexualismo é um problema estético. Com efeito, é feio pra caralho um homem passar o peru no cu gordo, feio e peludo de outro homem.

Depois os baitolas que freqüentam este forum vêm posar de gente sofisticada e de bom gosto, apesar de, insisto, não só gostarem como preferirem a bunda gorda, feia e peluda de outro homem a uma xoxotinha perfeitinha ou a um delicioso cu feminino.

Como conciliar a suposta sofisticação e bom gosto dos boiolas com essa preferência bizarra?

Em tese, o problema estético estaria afastado no caso do homossexualismo feminino. De fato, todas os homens que conheço que tenham um senso estético apurado adoram ver duas mulheres esfregando as bocetinhas, lambendo-se, chupando-se e dedilhando-se em filmes de sacanagem. Juli Ashton, Jeanna Fine, Zara Whites e cia. são, é inegável, um deleite para os olhos.

O problema com o argumento é que ele se fixa numa meia dúzia de mulheres inegavelmente gostosas que nem de longe representam o universo das mulheres que gostam de boceta.

Quase todas as lésbicas que conheci -- e intuo que a regra valha para as senhoras freqüentadoras deste fórum -- são seres disformes, sem um pingo de graça, elegância e feminilidade. Estão muito mais para Cássia Eller (cujos grandes lábios deviam ser maiores que o meu saco) do que para Jeanna Fine.

De mais a mais, Jeanna Fine, Juli Ashton e Zara Whites levaram muita rola ao longo da vida. Se, nas horas vagas, apreciam mergulhar o rosto numa xavasca, não há de ser por falta de peru.

O mesmo não se pode dizer das senhoras freqüentadoras deste forum.

A minha tese é de que a lésbica bonitinha e gostosinha à Juli Ashton é uma invenção de Hollywood -- aliás, de Melrose. É um personagem do folclore tanto quanto o Papai Noel, o Negrinho do Pastoreio ou Boitatá.

O que existe mesmo é bucho.